ANTIDEPRESSIVOS

Quando o paciente depressivo é mais grave, implica na necessidade de usarmos os antidepressivos, afim de minorarmos o seu sofrimento, que não é pequeno.
A escolha do antidepressivo é muito importante, porque tem que levar em consideração vários fatores, tais como: condições sociais, estados orgânicos, idade, tipo de depressão, resistência ao uso da medicação (medo de dependência). Quase sempre, no início do tratamento, usamos um ansiolítico de preferência à noite para melhorar o sono, até o processo antidepressivo fazer efeito.
O tempo de uso vai depender muito da severidade da depressão e da disponibilidade íntima do paciente em colocar em prática as orientações passadas.
Os antidepressivos e os ansiolíticos não curam ninguém, funcionam como um “Cirineu”, ajudando os pacientes a levarem suas cruzes, não retirando-as dos seus ombros. Somente a conscientização da necessidade de transformar-se intimamente é que pode mudar o roteiro de vida de um deprimido.

Dr.Jaider Rodrigues de Paulo - AMEMG
(COMO EU TRATO DEPRESSÃO - Extraído do jornal Folha Espírita, nº 289, abril/98, página 4.)

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Antidepressivos têm pouco ou nenhum efeito em pacientes com depressões leves ou moderadas, embora sejam eficazes para os casos graves. A conclusão é de uma pesquisa divulgada no Jornal da Associação Americana de Psiquiatria.

Pesquisadores da Universidade da Pensilvânia, na Filadélfia, EUA, conduziram uma meta-análise de seis estudos com 718 pacientes que receberem antidepressivos e placebo durante seis semanas. A medicação surtiu efeito substancial nos casos mais severos da doença, já nos pacientes com depressão mais leve, o resultado foi pouco significativo. O estudo, no entanto, não significa que antidepressivos seriam totalmente inúteis para qualquer pessoa com depressão moderada, apenas que não têm eficácia em parte delas.

Fonte : REUTERS

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