DEPRESSÃO TRATAMENTO

A depressão é acima de tudo uma doença da alma, não da matéria.

COMO VENCER

Queremos que aconteça alguma coisa que nos "liberte" da depressão como num passe de mágica, mas na verdade "a cura" vai iniciar pelas "ações que escolhermos", mesmo que pareçam insignificantes no começo, são estas atitudes que nos "movimentarão" para sentirmos a importância da vida, da nossa vida.

Extraímos dos temas abaixo "algumas" ações:
.orientação de especialistas (psiquiatra e psicólogo) ;
.não nos entreguemos, anestesiados, aos problemas que nos rodeiam e aos nossos pensamentos negativos ;
.lutar e agir ;
.esforço ;
.eleva teus pensamentos a DEUS com devoção e romperás as cadeias da aflição, busque confiança em DEUS ;
.realizar prece ;
.lê uma página edificante do Evangelho ou de outra obra de conteúdo nobre, a fim de te renovares emocionalmente ;
.ouve uma música enriquecedora, que te leve a lembranças agradáveis ou a planejamentos animadores ;
.contempla uma região que te arranque do estado desanimador. Pensa no teu futuro venturoso, que te aguarda ;
.mudar a paisagem mental que esta instalada, mas pode ser transformada para melhor ;
.aprofundar a terapia espiritual e reagir ;
.buscar pela ampliação de conceitos ;
.revisão de conceitos perante a vida e a paz interior ;
.confiança nos próprios valores, mesmo que de pequenos conteúdos, porém significativos para quem os possui ;
.ter consciência de sua utilidade e significação superior ; 
.vigia mais seus pensamentos e reflita, pense com cuidado ;
.a busca em ter a consciência em harmonia com as leis eternas da vida, que ensinam a solidariedade em todos os domínios da natureza ;
.trabalho caridoso ;
.ocupemos as nossas mãos e a nossa mente no serviço do bem, deixemos a poltrona do comodismo e desintoxiquemo-nos no suor da caridade ;
.utilizar a hora vazia em favor do próximo, ser útil ;
.seria muito bom pesquisarmos alguma ocupação esperando pelo esforço colaborativo de alguém perto de onde moramos ;
.entregate ao fervor do bem, expulsa da alma as artimanhas da inferioridade espiritual. Crie luz íntima e os receios fundados baterão em retirada ;

Jesus, o Psicoterapeuta Excelente, ao sugerir o "amor ao proximo como a si mesmo" após o "amor a Deus" como a mais importante conquista do homem, conclama-o a amar-se, a valorizar-se, a conhecer-se, de modo a plenificar-se com o que é e tem, multiplicando esses recursos em implementos de vida eterna, em saudável companheirismo, sem a preocupação de receber resposta equivalente.

Leia os temas abaixo, sempre quando possível, para que você tenha pensamentos novos e construtores. 


DEPRESSÃO TRATAMENTO


Antídoto à Depressão 

Por incrível que pareça, com todo o excepcional progresso da ciência nas derradeiras décadas criamos a sociedade dos deprimidos e dos comprimidos, porque no fundo nos sentimos oprimidos.


Nunca, como hoje, os seres humanos mais sensíveis foram tão atormentados pela percepção de que algo em seu destino não está certo e precisa ser retificado. Algo terrivelmente incômodo, que muita gente não identifica de modo correto e por isso se debate em inexplicável angústia.


O sentimento de desconforto íntimo de numerosos homens e mulheres, velhos e jovens, leva-os nos tempos atuais ao desinteresse pela existência, ao medo do futuro, à renúncia de aspirações justas, ao desânimo em face dos desafios da sorte, enfim, a um abatimento mórbido que recebeu dos especialistas em saúde sonoro nome: depressão. O seu tratamento, de ordinário, é feito com recursos farmacêuticos. E os resultados, freqüentemente, revelam-se como meros paliativos.


Desde Hipócrates a Medicina estuda a depressão, chamada em época remota de melancolia. E na verdade sobre ela ainda pouco aprendeu, em que pese os seus respeitáveis conhecimentos em torno dessa doença psíquica.


Modernamente diz-se que há pelo menos três espécies básicas de depressão: a endógena, que se liga a herança genética, a causal, que resulta de fatores traumatizantes de natureza física capazes de produzir perturbações no funcionamento do sistema nervoso, e a relativa, que decorre de conteúdos e problemas psicológicos não resolvidos (ressentimentos diante da realidade não aceita de mistura com auto piedade etc.).


A análise da causa ou origem da depressão é complexa, e para os terapeutas dessa enfermidade constitui tarefa difícil saber se os pacientes necessitam de uma dose de beto-endorfina ou de um passeio em sedutora estância balnearia...


Um remédio preventivo, no entanto, em nosso pensar de leigo, pode e deve ser receitado a todas as pessoas, inclusive àquelas que ainda não apresentam tendências depressivas: trabalho caridoso.
Nunca vimos ninguém que se dedique, com real devotamento, a uma atividade de benemerência em favor do próximo, cair em depressão. Falta-lhe tempo para isso e sobra-lhe o contentamento de ser útil.


Cientes disso sejamos cautelosos contra a doença da moda, que ataca pobres e ricos, sábios e ignorantes. Não nos iludamos, nesse delicado e movediço terreno, com os recursos clássicos da medicina organicista, porque eles eliminam sintomas sem erradicar o mal pela raiz. Ainda que exames de laboratório atestem a ausência em nosso corpo de substâncias químicas humorizantes necessárias , e possamos remediar isso com drogas farmacêuticas por longos períodos de tempo, só o pensamento solidário, e as emoções resultantes da sua prática, garantem-nos satisfatória saúde psíquica.


A depressão é acima de tudo uma doença da alma, não da matéria.


Os seus efeitos reprimidos por comprimidos tendem sempre a reaparecer, e se não colocamos a consciência em harmonia com as leis eternas da vida, que ensinam a solidariedade em todos os domínios da natureza, jamais deles estaremos a salvo.


Como, depois de instalada em nosso ser, a depressão pode se agravar rapidamente, e até nos conduzir a situações patológicas de conseqüências imprevisíveis, empurrando-nos mesmo para psicoses sutis ou manifestas, seria muito bom pesquisarmos alguma ocupação esperando pelo esforço colaborativo de alguém perto de onde moramos ...

Nazareno Tourinho

DIAS DE SOMBRA

Coincidentemente, há dias que se caracterizam pela sucessão de ocorrências desagradáveis. Nada parece dar certo. Todas as atividades se confundem, e os fatos se apresentam deprimentes, perturbadores. A cada nova tentativa de ação, outros insucessos ocorrem, como se os fenômenos naturais transcorressem de forma contrária.

Nessas ocasiões, as contrariedades aumentam, e o pessimismo se instala nas mentes e na emoção, levando-as a lembranças negativas com presságios deprimentes.

Quem lhe padece a pressão tende ao desânimo, e refugia-se em padrões psicológicos de auto-aflição, de infelicidade, de desprezo por si mesmo.

Sente-se cercado por forças descomunais, contra as quais não pode lutar, deixando-se arrastar pelas correntes contrarias, envenenando-se com o mau humor.

Esses são, dias de provas, e não para desencanto; de desafio, e não para a cessação do esforço.

Quando tornam-se agravadas as dificuldades, maior deve ser o investimento de energias, e mais cuidadosa a aplicação do valor moral da batalha.

Desistindo-se sem lutar, mais rápido se dá o fracasso, e quando se vai ao enfrentamento com idéias de perda, parte do labor já está perdido.

Nesses dias sombrios, que acontecem periodicamente, e as vezes se tornam contínuos, vigia mais seus pensamentos e reflita com cuidado. Um insucesso é normal, ou mesmo mais de um, num campo de variadas atividades. Todavia, a interminável sucessão deles pode ter origem em fatores espirituais perniciosos, cujas personagens se interessam em prejudicar-te, abrindo espaços mentais e emocionais para intercâmbio nefasto contigo, de caráter obsessivo.

Quanto mais te irritares e te entregares à depressão, mais forte se te fará o cerco e mais ocorrências infelizes tomarão forma. Não te debatas até a exaustão, nadando contra a correnteza. Vence-lhe o fluxo, contornando a direção das águas velozes. Há mentes espirituais maldosas, que te acompanham, interessadas no teu fracasso.

Reage mediante a oração, o pensamento otimista, a irrestrita confiança em DEUS.

Rompe o moto-contínuo dos desacertos, mudando de paisagem mental, de forma que não vitalizes o agente perturbador. Ouve uma música enriquecedora, que te leve a lembranças agradáveis ou a planejamentos animadores.

Lê uma pagina edificante do Evangelho ou de outra obra de conteúdo nobre, a fim de te renovares emocionalmente.

Afasta-te da agitação e repousa; contempla uma região que te arranque do estado desanimador. Pensa no teu futuro venturoso, que te aguarda.

Eleva teus pensamentos a DEUS com devoção e romperás as cadeias da aflição.

Há sempre Sol brilhando além das nuvens sombrias, e quando ele é colocado no mundo íntimo, nenhuma ameaça de trevas consegue apagar-lhe, ou sequer diminuir-lhe a intensidade da luz. Segue-lhe a claridade e vence o teu dia de insucessos, confiante e tranqüilo.

Mensagem extraída da obra MOMENTOS DE SAÚDE
Joanna de Ângelis - Divaldo Pereira Franco


TRISTEZA

Não permitamos que a tristeza nos mergulhe na depressão.

A apatia é abismo profundo do qual sairemos apenas à custa de muito esforço.

Não nos entreguemos, anestesiados, aos problemas que nos rodeiam, ensimesmados na tristeza.

Os que se rendem ao desânimo transformam-se em pacientes psiquiátricos, vitimados por estranha anemia de ordem moral.

Quando sentirmos que a tristeza insiste em se demorar conosco, ocupemos as nossas mãos e a nossa mente no serviço do bem, deixemos a poltrona do comodismo e desintoxiquemo-nos no suor da caridade.

Se abatidos espiritualmente no reconhecimento das próprias imperfeições, sintamo-nos incentivados à luta, ao invés de admitirmos a derrota.

Reajamos contra a melancolia, sacudindo o seu jugo de nossos ombros.

Reparemos que em nossos caminhos, de fato, “as bênçãos são muito mais numerosas do que as dores”. Observemos os exemplos de quantos se encontram lutando com limitações maiores que as nossas, sem que lhes escutemos uma reclamação sequer. No livro dos Provérbios, cap. 17, v. 22, está escrito: “O coração alegre é como o bom remédio, mas o espírito abatido seca até os ossos”.

(Extraído da Revista Cristã de Espiritismo nº 24, paginas 06-10)
Mensagem extraída do livro Lições da Vida
Irmão José / Carlos A. Baccelli


DEPRESSÃO

A depressão instala-se, a pouco e pouco, porque as correntes psíquicas desconexas que a desencadeiam, desarticulam, vagarosamente, o equilíbrio mental.

Quando surge, exteriorizando-se, dominadora, suas raízes estão fixadas nos painéis da alma rebelde ou receosa de prosseguir nos compromissos redentores abraçados.

Se desejarmos examinar as causas psicológicas, genéticas e orgânicas, bem estudadas pelas ciências que se encarregam de penetrar o problema, temos que levar em conta o espírito imortal que somos, gerador dos quadros emocionais e físicos de que necessita, para crescer na direção de Deus.

A terapia de emergência faz-se imprescindível, embora, os métodos acadêmicos vigentes, pura e simplesmente, não sejam suficientes para erradicá-la.

Abre-te ao amor e combaterás as ocorrências depressivas, movimentando-te em paz na área da afetividade com o pensamento em Deus.

Evita a hora vazia e resguarda-te da sofreguidão pelo excesso de trabalho.

Adestra-te, mentalmente, na resignação diante do que te ocorra de desagradável e não possas mudar.

Quando preso na idéia depressiva alarga o campo de raciocínio e combate o pensamento pessimista.

Afetado por lembranças e pensamentos perniciosos, de contornos imprecisos, sobrepõe as aspirações da luta e age, vencendo o cansaço.

Quem se habilita na ação bem conduzida e dirige o raciocínio com equilíbrio, não tomba nas redes bem urdidas da depressão.

Toda vez que uma idéia prejudicial intentar espraiar-se nas telas do pensamento obscurecendo a razão, recorre à prece e a busca pela ampliação de conceitos, impedindo-lhe a fixação.

Agradecendo a Deus a benção do renascimento na carne, conscientiza-te da sua utilidade e significação superior, combatendo os receios do passado espiritual, os mecanismos inconscientes de culpa, e produze com alegria.

Recebendo ou não tratamento especializado sob a orientação de algum especialistaaprofunda a terapia espiritual e reage, compreendendo que todos os males que te infelicitam procedem do espírito que você é, no qual se encontram estruturadas as conquistas e as quedas, no largo mecanismo da evolução inevitável.

Mensagem extraída da obra Receitas de Paz
Joanna de Ângelis / Divaldo Pereira Franco


SOLIDÃO

Presença cruel que se origina nas paisagens do medo, a solidão é , na atualidade, um dos mais graves problemas que desafiam a cultura e o homem.
A necessidade de relacionamento humano, como mecanismo de afirmação pessoal, tem gerado vários distúrbios de comportamento, nas pessoas tímidas, nos indivíduos sensíveis e em todos quantos enfrentam problemas para um intercâmbio de idéias, uma abertura emocional, uma convivência saudável.
Enxameiam, por isso mesmo, na sociedade, os solitários por livre opção e aqueles que se consideram marginalizados ou são deixados à distância pelas conveniências dos grupos.
A sociedade competitiva dispõe de pouco tempo para a cordialidade desinteressada, para deter-se em labores a benefício do próximo.
O atropelamento pela oportunidade do triunfo impede que o indivíduo, como unidade essencial do grupo, receba consideração e respeito ou conceda ao próximo este apoio, que gostaria de fruir.
A mídia exalta os triunfadores de agora, fazendo o elogio dos grupos vitoriosos e esquecendo com facilidade os heróis de ontem, ao mesmo tempo que sepultam os valores do idealismo, sob a cobertura da insensatez e do oportunismo.
O homem, no entanto, sem ideal, mumifica-se. O ideal é-lhe de vital importância, como o ar que respira.
O sucesso social nao exige, necessariamente, os valores intelecto-morais, nem o vitalismo das idéias superiores, antes cobra os louros das circunstâncias favoráveis e se apoia na bem elaborada promoção de mercado, para vender imagens e ilusões breves, continuamente substituidas, graças a rapidez com que devora as suas estrelas.
Quem, portanto, nao se vê projetado no caleidoscópio mágico do mundo fantástico, considera-se fracassado e recua para a solidão, em atitude de fuga de uma realidade mentirosa, trabalhada em estudios artificiais.
Parece muito importante, no comportamento social, receber e ser recebido, como forma de triunfo, e o medo de não ser lembrado nas rodas bem sucedidas, leva o homem a estados de amarga solidão, de desprezo por si mesmo.
O homem faz questão de ser visto, de estar cercado de barulho, de sorrisos embora sem profundidade afetiva, sem o calor sincero das amizades, nessas areas, sempre superficiais e interesseiras. O medo de ser deixado em plano secundário, de não ter para onde ir, com quem conversar, significaria ser desconsiderado atirado a solidão.
Há uma terrível preocupacão para ser visto, fotografado, comentado, vendendo saúde, felicidade, mesmo que fictícia.
A conquista desse triunfo e a falta dele produzem solidão.
O irreal, que esconde o caráter legítimo e as autênticas aspiracões do ser, conduz à psiconeurose de auto-destruição.
A ausência do aplauso amargura, face ao conceito falso em torno do que se considera, habitualmente como triunfo. Há terrível ânsia para ser-se amado, não para conquistar o amor e amar, porém para ser objeto de prazer, mascarado de afetividade. Dessa forma, no entanto, a pessoa se desama, nao se torna amável nem amada realmente.
Campeia, assim, o "medo da solidão", numa demonstração caótica de instabilidade emocional, que parece haver perdido o rumo, o equilíbrio.
O sucesso, decantado como forma de felicidade, é, talvez, um dos maiores responsáveis pela solidão profunda.
Os campeões de bilheteira, nos shows, nas rádios, televisões e cinemas, os astros invejados, os reis dos esportes, dos negócios, cercam-se de fanáticos e apaixonados, sem que se vejam livres da solidão.
Suicídios espetaculares, quedas escabrosas nos porões dos vícios e dos tóxicos comprovam quanto eles são tristes e solitários. Eles sabem que o amor, com que os cercam, traz, apenas, apelos de promoção pessoal dos mesmos que os envolvem, e receiam os novos competidores que lhes ameaçam os tronos, impondo-lhes terríveis ansiedades e insegurancas, que procuram esconder no álcool, nos estimulantes e nos derivativos que os mantem sorridentes, quando gostariam de chorar, quão inatingidos, quanto se sentem fracos e humanos.
A neurose da solidão é doença contemporânea, que ameaça o homem distraído pela conquista dos valores de pequena monta, porque transitórios.
O silêncio, o isolamento espontâneo, são muito saudáveis para o indivíduo, podendo permitir-lhe reflexão, estudo, auto- aprimoramento, revisão de conceitos perante a vida e a paz interior.
Resolvendo-se por afeiçoar-se aos ideais de engrandecimento humano, por contribuir com a hora vazia em favor dos enfermos e idosos, das crianças em abandono e dos animais, sua vida adquiriria cor e utilidade, enriquecendo-se de um companheirismo digno, em cujo interesse alargar-se-ia a esfera dos objetivos que motivam as experiências vivenciais e inserem a coragem para enfrentar-se, aceitando os desafios naturais.
O homem solitário, todo aquele que se diz em solidão, exceto nos casos patológicos, é alguém que se receia encontrar, que evita descobrir-se, conhecer-se, assim ocultando a sua identidade na aparência de infeliz, de incompreendido e abandonado.
A velha conceituação de que todo aquele que tem amigos não passa necessidades, constitui uma forma desonesta de estimar, ocultando o utilitarismo conseguido por meio ilícito, quando o prazer da afeição em si mesma deve ser a meta a alcançar-se no inter-relacionamento humano, com vista à satisfação de amar.
O medo da solidão, portanto, deve ceder lugar à confiança nos próprios valores, mesmo que de pequenos conteúdos, porém significativos para quem os possui.
Jesus, o Psicoterapeuta Excelente, ao sugerir o "amor ao proximo como a si mesmo" após o "amor a Deus" como a mais importante conquista do homem, conclama-o a amar-se, a valorizar-se, a conhecer-se, de modo a plenificar-se com o que é e tem, multiplicando esses recursos em implementos de vida eterna, em saudável companheirismo, sem a preocupação de receber resposta equivalente.
O homem solidário, jamais se encontra solitário.
O egoísta, em contrapartida, nunca está solícito, por isto, sempre atormentado.
Possivelmente, o homem que caminha a sós se encontre mais sem solidão, do que outros que, no tumulto, inseguros, estão cercados, mimados, padecendo disputas, todavia sem paz nem fé interior.
A fé no futuro, a luta por conseguir a paz íntima - eis os recursos mais valiosos para vencer-se a solidão, saindo da estrutura egoísta e ambiciosa para a realização edificante onde quer que se esteja.
(Texto extraído da obra "O HOMEM INTEGRAL" - cap.1)
Joanna de Ângelis / Divaldo Pereira Franco


MEDO


A vida são as experiências vitoriosas ou não, que te ensejem aquisições para o equilibrio e a sabedoria.

Não sofras, portanto, por antecipação, nem permitas que o fantasma do medo te assuste, gerando perturbação e receio injustificado.
Quando tememos algo, deixamo-nos dominar por forças desconhecidas da personalidade, que instalam lamentáveis processos de distonia nervosa, avançando para o desarranjo mental.
Os acontecimentos são conforme ocorrem e como tal devem ser enfrentados.
O medo amplia os contornos dos fatos, tornando-os falsos e exagerando-lhes a significação. Predispõe mal, desgasta as forças e conduz a situação prejudicial sob qualquer aspecto se considere.
O que se teme, raramente ocorre como se espera, mesmo porque as interferências Divinas sempre atenuam as dores, até quando não são solicitadas.
O medo invalida a ação benefica da prece, espalha pessimismo, precipita em abismos.
Um fato examinado sob o constrangimento do medo, descaracteriza-se, um conceito soa falso, um socorro não atinge com segurança.
A pessoa com medo, agride ou foge, exagera ou se isenta da iniciativa feliz, torna-se dificil de ser ajudada e contamina, muitas vezes, outras menos robustas na convicção interna, desesperando-as, também.
O medo pode ser comparado a sombra que altera e dificulta a visão real.
Necessário combate-lo sistematicamente, continuamente.
Doenças, problemas, notícias, viagens, não temas os acontecimentos futuros. Nunca serão conforme supões.
Uma atitude calma, ajuda a tomada de posição para qualquer ocorrência aguardada ou que surge inesperadamente.
Não são piores umas enfermidades do que outras. Todas fazem sofrer, especialmente quando se as teme e não se encoraja a recebe-las com elevada posição de confiança em Deus.
Ninguem pode prever o imprevisto ou fugir da necessidade cármica para o acerto com as leis superiores da evolução.
Prudência, sim, é medida de cautela que não se pode deixar para depois, para se evitar problemas.
Em face disso, ao invés de sistemático cultivo do medo, uma disposição de trabalho árduo e corajoso, confiança em Deus, afim de enfrentar bem, toda e qualquer coisa, fato, ocorrência, infelicidade...
Entregate ao fervor do bem, expulsa da alma as artimanhas da inferioridade espiritual. Crie luz íntima e os receios fundados baterão em retirada.
A responsabilidade dar-te-á motivos para preocupações, enquanto o medo minimizará as tuas probabilidades de exito.

(Mensagem extraida da obra "Leis Morais da Vida")
Joanna de Ângelis/Divaldo Pereira Franco

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